Por que o seu cabelo não se adapta a shampoo sólido?
Shampoos sólidos definitivamente vieram para ficar, não só por não utilizar uma embalagem plástica, mas também por terem a capacidade de fornecer efeitos rápidos e melhorarem a saúde dos fios com o uso contínuo. Mas afinal, como é feito o shampoo sólido e porque algumas pessoas não se adaptam a ele?
Primeiramente vamos ter que falar um pouco sobre os shampoos convencionais. Feitos com uma média de 80% de água, a maioria contém em sua fórmula o Lauril Sulfato de Sódio, um surfactante (agente de limpeza) com grande poder de limpeza e muitas vezes agressivo ao couro cabeludo.
Em contraponto, os condicionadores convencionais apresentam nas suas fórmulas silicones insolúveis e derivados de petróleo, os quais o Lauril Sulfato de Sódio remove na próxima lavagem, assim é iniciado um ciclo de dependência: O cabelo é lavado com um shampoo com alto poder de limpeza e condicionado com componentes que são removidos com mais facilidade por shampoos convencionais.
Os shampoos sólidos, em geral, são feitos com componentes mais naturais e suaves. A sua formulação livre de água o torna mais concentrado, fazendo com que durem mais que as versões em frascos. Os surfactantes contidos neles tem um poder de limpeza menor (e consequentemente menos agressivo) que o Lauril Sulfato de Sódio, mas são perfeitamente adequados para higienizar o couro cabeludo e os fios.
No entanto, esses agentes de limpeza mais suaves não eliminam com facilidade os silicones insolúveis, petrolatos e outros componentes presentes nos condicionadores convencionais. Essa é uma das razões pela qual algumas pessoas não se adaptam a shampoos sólidos. Neste caso, a dica é usar um shampoo anti-resíduo para eliminar os resíduos de outros produtos impregados nos fios e a partir daí começar a utilizar o shampoo sólido e um condicionador livre de silicones insolúveis e petrolatos.
Existem dois tipos de surfactantes sólidos e é importante deixar clara a diferença entre eles:
- O shampoo em barra ou "xampunete": produzido a partir de uma reação de saponificação, ou seja, a partir de uma base alcalina (o mais comum é hidróxido de sódio) e uma gordura (óleos, manteigas). O produto dessa reação resulta em uma barra com poder de limpeza, que dependendo das quantidades e da qualidade dos óleos e manteigas, podem resultar em sabonetes (muito fortes e agressivos, retiram toda a oleosidade e ressecam os fios) ou shampoos em barra. Esse processo costuma resultar em uma barra levemente alcalina (pH 7 – 8). Esse é o segundo fator do porquê muitos não se adaptem ou demorem a se adaptar ao shampoo em barra, pois o pH do nosso couro cabeludo é em média de 5,5.
- O shampoo sólido ou shampoo em pastilha: feitos a partir de surfactantes suaves provenientes de fontes naturais, estes não passam pelo processo direto de saponificação. Assim, o pH desse shampoo pode ser facilmente adequado ao pH do couro cabeludo, facilitando a adaptação e a troca dos shampoos convencionais para os shampoos sólidos. Além de ser um novo produto para inserirmos na nossa higiene pessoal, ele também reforça a iniciativa de redução de embalagens plásticas no cotidiano, reconhecimento e valorização do trabalho artesanal e a conscientização dos produtos que colocamos em nossos corpos e no meio ambiente.
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